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Tinha uma senha no meio do caminho...



senha-web
 
Convido você a lembrar da última vez que comprou pela internet. Visualize a navegação, você comparando preços, escolhendo o produto e colocando no carrinho. Chegou a hora de pagar e todos sabemos o que vem a seguir: você vai ter que lembrar daquela senha.
 
Na tela de login é necessário criar um cadastro novo – e inserir todos os seus dados pessoais – ou digitar um usuário e senha já existentes. Provavelmente você já esqueceu a senha, então pede que o site envie uma nova por email. Às vezes esqueceu até que já comprou no site, então faz um novo cadastro completo e só no final o sistema diz que o seu CPF já existe na base. Que raiva!
 
A grande maioria dos sites tem este mesmo fluxo de checkout, independentemente do produto que vende ou do tamanho da operação. Todos os e-commerces fazem assim, todo mundo já está acostumado. Por que mudar?
 
Quem é você mesmo?
 
O login e senha servem para ligar o visitante a um cadastro. As suas informações de endereço e histórico de pedidos estão guardados lá, e o login prova que você é você mesmo e, portanto, não precisa digitar aqueles dados de novo.
 
Mas, o que um e-commerce realmente precisa para processar um pedido? Seu nome, email, CPF, endereço (só CEP já serve!) e os dados de pagamento. Com isso o e-commerce já consegue enviar o produto. O site não precisa do seu estado civil, do seu sexo, da sua data de nascimento e nem do seu RG.
 
O fato dos e-commerces, sempre vidrados na conversão de vendas, colocarem uma barreira de autenticação para o seu cliente na hora mais crucial nunca fez sentido para mim. Não posso simplesmente digitar meus dados e esperar a entrega do produto? Por que preciso de outra senha?
Há alguns anos conheci o caso do botão de 300 milhões de dólares* [inglês], um projeto de estudo e redesenho do checkout de um e-commerce. O site viu que mais de 40% dos clientes estavam pedindo uma nova senha e apenas 10% destes finalizava a compra.
 
O site então tirou a tela de login e deixou o checkout livre de autenticação. Ele começou a pedir apenas os dados necessários para finalizar o pedido. Só depois de efetuado o pagamento eram pedidos dados cadastrais para a criação de uma senha. O resultado? Um aumento de 6 milhões de dólares no faturamento na primeira semana!
Fiquei feliz de ver isto em prática aqui no Brasil, quando comprei recentemente na loja da Staples.
 
Ao finalizar a compra o site pediu apenas o meu e-mail, mais nada. Ele buscou o último endereço que usei para comprar lá e me mostrou parte dele, para confirmar que era o certo.
Checkout da Staples
Eu tive apenas que emitir o boleto para finalizar a compra. Super rápido, sem dificuldades e sem senhas!
 
A moral da história é que só porque todo mundo faz assim, não quer dizer que é o melhor jeito. Não dificulte a vida do cliente.
 
Fonte: E-Commerce News

No Brasil, maioria dos internautas são mulheres

No Brasil, mulheres superam os homens na internet. De acordo com uma pesquisa do IBOPE Inteligência, 53% dos usuários de internet no país são mulheres e 47% são homens. No total, 53% da população acessou a web ao menos uma vez por mês nos últimos três meses.
 
Por classe, de acordo com a atualização do Critério de Classificação Econômica Brasil, modelo que classifica economicamente a população brasileira, em vigor desde 1º de janeiro deste ano, a classe A, que representa apenas 2% da população, possui 4% dos usuários de internet do país, enquanto a maioria se concentra nas classes B (34%) e C (52%). Por outro lado, as classes D/E representam 21% da população, mas reúnem apenas 10% dos internautas. Ainda assim, significa que uma em cada cinco pessoas das classes D/E acessa a internet.
 
internautas brasileiros
 
Segundo a pesquisa, os brasileiros com idade entre 35 e 54 anos são os que mais acessam a internet. Eles representam 34% dos acessos totais no país, seguidos pelos jovens de 25 a 34 anos (32%) e de 16 a 24 anos (28%). Por outro lado, a população acima de 55 anos ainda não caiu na rede, pois representa apenas 7% dos internautas brasileiros.
 
A região mais conectada do país é o Sudeste, que concentra 49% dos que acessam a internet. O Nordeste possui 22% dos internautas do Brasil, seguido das regiões Sul (14%), Centro-Oeste (8%) e Norte (7%).
 
A pesquisa revela ainda que metade dos usuários de internet do país completou o ensino médio, índice acima da média da população brasileira, que é de 37%. Os internautas que possuem curso superior também aparecem em proporção maior do que a da população: 29% dos internautas concluíram o ensino superior ao passo que na população total do país esse índice é de 17%. Por outro lado, os usuários de internet que estudaram até o ensino fundamental são minoria na rede (20%), mas maioria no país (45%).
 
Quando levada em conta a penetração da internet, 90% daqueles que concluíram o curso superior têm acesso à internet, percentual que recua para 71% entre os que têm ensino médio e 24% para aqueles que têm apenas o ensino fundamental. A pesquisa foi realizada entre julho e dezembro de 2014 com a população acima de 16 anos.
 
Fonte: Ecommerce Brasil